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Mensagem por Ana Luh Dom Jun 03, 2012 8:42 pm

Obs: Não fui eu que fiz, mas ajudei bastante.

Sinopse: Mudar de casa, de escola, de cidade e de país não é nada fácil. Quando Brooke abandona a casa de seus avós em Londres e se muda para San Francisco, para morar com seu pai, ela terá que enfrentar uma série de problemas, incluindo uma paixão inesperada, a nova namorada de seu pai e a garota mais popular do colégio, que aparentemente a odeia.
Personagens

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Brooke Richards || 16 anos || Irônica || Divertida || Impaciente

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Samuel "Sam" Collins || 18 anos || Irritante || Bonito || Mordomo

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Audrey Holt || 16 anos || Simpática || Doce || Futura estilista

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Melissa "Mel" Wilbourne || 16 anos || Linda || Gêmea má || Não presta

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Matthew Wilbourne || 16 anos || Engraçado || Gêmeo bom || Inteligente

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Christopher "Chris" Hawk || 17 anos || Gato || Cavalheiro || Perfeito

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Paris Gilbert || 16 anos || Linda || Estúpida || Mentirosa

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Emily "Em" Warren || 16 anos || Inteligente || Hipocondríaca || Linda

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Patrick Richards || 46 anos || Pai de Brooke || Empresário || Super-protetor

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Ruby Stanley || 32 anos || Professora de Inglês || Namorada de Patrick || Mãe de Amy

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Amy Stanley || 11 anos || Fofa || Prodígio || Meia Irmã de Brooke


Última edição por Ana Luh em Dom Jun 03, 2012 8:46 pm, editado 1 vez(es)
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But everything changes... Empty Re: But everything changes...

Mensagem por Ana Luh Dom Jun 03, 2012 8:44 pm

Capítulo 1

Só percebi o quão ruim a situação era quando desci do avião e o vi. Fiquei até surpresa quando percebi que o reconhecia. Já não o via há tantos anos. Usava um terno italiano, sapatos lustrosos e não parava de olhar para o relógio, parecendo apressado. Quando me viu, ele caminhou na minha direção com um sorriso no rosto.

– Brooke! – exclamou, me abraçando.

– Oi, pai. – eu disse, desanimada, retribuindo ao abraço.

Bom, acho que me adiantei um pouco. Tenho que contar a história desde o começo. Meu nome é Brooke Richards. Tenho 16 anos e nasci em San Francisco. Minha mãe era britânica e morreu em um acidente de avião, 11 anos atrás. Desde então, eu moro em Londres, com os meus avós maternos, que nunca gostaram do meu pai. Para ser sincera, nem eu. Mesmo quando morávamos juntos e minha mãe era viva, ele nunca estava em casa, então, nunca fomos muito próximos. Mas agora, meu avô está com câncer de pulmão, e minha avó disse, meio relutante, que agora já era hora de eu ir morar com meu pai, em San Francisco. Então, resumindo: sou órfã de mãe, odeio meu pai, meu avô está morrendo e minha avó quer arruinar a minha vida. Então, eu vou ter que abandonar minha cidade, meus amigos, minha família e ir morar com um completo estranho que eu deveria chamar de pai. Pronto, agora que já entenderam a história toda... onde foi que eu parei mesmo? Ah, sim.

Depois daquele pequeno cumprimento, quase não falamos nada. Ele me perguntou se eu estava bem e eu respondi que sim... mas só para não faltar com respeito, porque eu não estava nada bem. Então, pegamos as minhas malas e levamos até o carro dele. Um Porsche conversível prata. Ah, eu me esqueci de acrescentar um detalhe: ele é rico. É um empresário, ou coisa parecida. E essa é uma das coisas que mais me irrita nele. A maioria das garotas adoraria ter um pai rico, mas eu não. Sou uma garota simples. E nada naquele carro era simples. Durante toda a “viagem” de carro até a casa dele, eu queria não ter atraído tantos olhares.

Quando chegamos na casa – na verdade, estava mais para mansão – um empregado veio pegar minhas coisas. Eu esperava que meu pai ficasse, pelo menos para me mostrar o meu quarto ou sei lá. Mas ele apenas me deixou na porta de casa e deu algumas instruções aos empregados. Nem ao menos saiu do carro pra isso.

– Tenho que ir trabalhar. – disse ele, quando perguntei aonde ele ia. – Tenho uma reunião daqui a dez minutos e já estou atrasado.

Então, ele saiu, me deixando sozinha. O carregador, que acabara de levar minhas malas para dentro de casa voltou.

– Seu pai já foi? – perguntou ele.

– Está vendo ele por aqui? – respondi, com raiva.

– Me desculpe, senhorita. – disse ele. Tive a ligeira impressão de que ele só me chamava de senhorita para me deixar nervosa. – Não achei que você fosse tão... irritável.

O garoto abafou uma risadinha. Ele não era muito mais velho que eu. Deveria ser no máximo um ou dois anos mais velho. Fiz uma careta.

– Sou o Sam. – apresentou-se ele, debochado, como se tudo aquilo fosse uma grande piada.

– E daí? – eu disse. Ele não pareceu se incomodar e simplesmente mudou de assunto.

– Vamos, tenho que te mostrar a casa. – disse ele, ainda com ar de deboche.

– Porque você? – perguntei, ainda mais irritada do que estava quando cheguei.

– Pergunte ao seu pai. Foi ele quem deu as ordens.

__________

A casa era realmente enorme. Pelo menos, do meu ponto de vista. Tinha 4 andares cada um com mais ou menos 8 cômodos cada. Sam me mostrou tudo. Cada cômodo dava direito a uma de suas piadinhas irritantes. Quando terminamos, já estava escuro lá fora. Até que finalmente chegamos ao meu quarto, no 4º andar, que por coincidência (ou não), Sam deixou por último. Perguntei-me se ele era irritante daquele jeito com todas as pessoas ou se eu era um caso especial. A resposta já estava clara.

O quarto era bem grande. Era todo pintado de branco, com uma cama de dossel, uma mesa com um pequeno notebook, um criado mudo ao lado da cama, com um telefone em cima. E no teto não podia faltar, é claro, um lustre de cristal. Já estava até vendo o dia em que ficaria com raiva e quebraria aquele lustre jogando minha bota preferida pra cima. Havia duas portas. Uma levava ao banheiro, com uma banheira de hidromassagem, um pequeno estúdio de maquiagem, um espelho e um armário embaixo da pia, cheio de remédios e cremes pra acne. A outra porta levava ao closet, enorme, porém vazio. Minhas malas já estavam lá. O quarto era bonito, porém parecia sei lá, adulto demais. Perguntei-me a quem ele pertencera antes de eu chegar ali.

– Prefere que eu chame a Cassie para arrumar suas coisas ou você mesma pode arrumá-las? – disse Sam, com seu já habitual sorriso de deboche. Cassie era uma das outras dezenas de empregadas que aquela casa tinha. Ela era responsável pela limpeza e pela organização, mas Sam só estava sugerindo aquilo, pois achava que eu não passava de uma garotinha mimada.

– Muito engraçado. Mais uma piadinha dessas e peço ao meu pai para te demitir. – eu disse. Ele não pareceu se abalar muito.

– Boa sorte tentando encontrar um mordomo tão bom quanto eu, que ainda tenha paciência para te aturar o dia inteiro. Seria mais provável que eu me demitisse. – disse ele.

– Tudo bem, mordomo, saia do meu quarto! – eu disse irritada. – Eu preciso dormir, tenho aula amanhã.

– Não vai jantar? – perguntou ele, agora sério.

– Você é o mordomo. – eu disse, com um sorriso irritante. – Faça um sanduíche pra mim.

Ele revirou os olhos e saiu. Eu fechei a porta. Entrei no banheiro e tomei o banho mais demorado de toda minha vida, ansiosa para que tudo aquilo acabasse. Vesti uma roupa qualquer e fui mexer no notebook, esperando pelo meu sanduíche. Minutos depois, Sam chegou com ele, parecendo extremamente desconfortável naquela situação. Só então percebi o quanto eu estava faminta. Não havia comido nada o dia inteiro, a não ser aquela comida horrível que davam no avião. Devorei o sanduíche, escovei os dentes e fui dormir, exausta. Amanhã seria um longo dia.
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Mensagem por Ana Luh Ter Jun 05, 2012 8:55 am

Capítulo 2 - Brooke

Acordei no dia seguinte totalmente dolorida. Todas as partes do meu corpo doíam como se durante a noite eu tivesse sido torturada e não me lembrava. Estava exausta. Pensava seriamente em faltar à escola hoje – meu primeiro dia de aula –, quando Sam, o mordomo, surgiu do nada e gritou no meu ouvido. Quase caí da cama e ele se dobrava de tanto rir.

– Ei! – protestei, zangada. – Não pode ficar entrando no meu quarto assim.

– Bom, me pediram para te acordar. Se não ia se atrasar para a escola.

– Realmente ótimo. Um mordomo-despertador. Vai me acordar gritando assim todo dia?

– Não, só quando necessário. – disse ele, com seu tom de deboche.

Ignorei-o. Entrei no banheiro, e, ainda sonolenta, joguei um pouco de água fria no rosto para me acordar. Já desperta, saí do banheiro. Foi aí que reparei que minhas malas já não estavam espalhadas pelo quarto como eu as deixara na noite anterior.

– Onde foram parar as minhas malas? – perguntei, olhando para Sam.

– Cassie deve ter arrumado suas coisas durante a noite. Devia procurar no closet. – respondeu ele.

Foi o que eu fiz. E lá estavam elas. Todas minhas roupas, meus sapatos, bolsas, etc. etc. etc. estavam lá, separados por cor. Revirei os olhos, irritada. Tá legal já não bastava eu ter que morar naquela casa, com aquelas pessoas, ainda ia ter que adotar aquelas manias de menina fresca? Pelo jeito, a resposta era sim. Saí do closet e me dirigi ao Sam.

– Pra fora. – disse, simplesmente.

– O quê? Mas... – começou, mas eu o interrompi.

– Pra. Fora. – eu disse, ameaçadora. Ele levantou os braços.

– Tudo bem, senhorita.

Ele saiu, me deixando sozinha. Caminhei até o closet e peguei a primeira camiseta que vi, um jeans surrado e um tênis All Star vermelho. Peguei uma bolsa qualquer e joguei, de qualquer jeito, todos os cadernos e livros que seriam necessários para encher meu armário. Então, desci as escadas para tomar café. Surpreendentemente, meu pai estava lá, na sala de jantar, comendo torrada, com ovos e bacon. Ótimo.

– Bom dia Brooke! – disse ele, sorridente, como se aquele fosse o melhor momento da vida dele. Podia até ser, mas não da minha.

– Bom dia! – eu disse, forçando um sorriso.

Peguei um pacote de cereal que achei no armário da cozinha. Derramei-o numa tigela e coloquei leite. Comi tudo apressadamente. Não que eu estivesse atrasada ou coisa assim. Só queria que aquele maçante momento entre pai e filha acabasse de uma vez.

– Já terminou? – perguntou ele, quando me levantei da mesa e me dirigi às escadas. Fiz que sim com a cabeça. Minha boca estava cheia de cereal. – Tenho que sair agora, quer que eu te leve até a escola?

Engoli o cereal o mais rápido possível.

– Prefiro esperar o ônibus. – menti. – Sabe, pra socializar.

– Tudo bem. – disse ele, se levantando da mesa e pegando a maleta que deixara em cima da mesa.

Esperei o ônibus em frente à minha casa. Assim que ele parou, reconheci-o de cara. Um gigante ônibus amarelo, com dizeres em preto. Os ônibus escolares ingleses eram bem parecidos. Só não tão amarelos. Entrei e o motorista – um cara alto, com uniforme azul – me cumprimentou. Sorri, tentando ser simpática com alguém daquela cidade só pra variar. O grande foi procurar um lugar para sentar. Todos estavam ocupados. Todos menos um. No fundo do ônibus, uma garota loira, que parecia tímida, estava sentada sozinha, desenhando num caderno. O ônibus começou a andar. Me apoiando nos bancos, tentei caminhar até a garota sem tropeçar.

– Ahn... Tem alguém aqui? – perguntei, sem jeito. Dãh, Brooke. Era óbvio que não. A garota fez que não com a cabeça, parecendo ao mesmo tempo, surpresa e assustada. – Posso sentar?

A garota fez que sim e voltou a desenhar em seu caderno.

– Sou Brooke. E você é... – eu disse, numa tentativa desesperada de puxar assunto. O clima estava meio... Estranho. Por um segundo, ela pareceu assustada. Demorou alguns segundos para responder.

– Audrey. – disse ela, tímida.

– Prazer, Audrey. – eu disse, com um sorriso. Ela não respondeu e encarou o chão, como se estivesse sem palavras. Espiei seu caderno. Pelo que pude notar, ela desenhava roupas. Minha amiga Amber, de Londres, desenhava coisas assim. Mas os desenhos de Audrey eram no mínimo 10 vezes melhores do que qualquer um que Amber já fez. O modelo em que ela trabalhava era um belo vestido longo, vermelho.

– Ei, belo desenho! – exclamei, impressionada. Ela sorriu.

– Obrigada. Não é muito bom... Esses são só pra passar o tempo. – disse ela, examinando o desenho, como se procurasse algo de bom nele. Peguei o caderno de suas mãos e comecei a folhear.

– Tá brincando? São ótimos! – eu disse e, mais uma vez, ela deu um sorriso tímido.

– Acha mesmo?

– Claro, são incríveis.

Eu e Audrey fomos conversando sobre seus desenhos por todo o caminho até a escola. Deviam ter se passado uns 15 minutos desde a hora que eu entrei no ônibus, mas quando saí não parecia ter passado nem dois. Assim que entramos na escola, me lembrei de uma coisa.

– Onde fica a secretaria? – perguntei para a Audrey. – Preciso pegar meus horários.

– Posso te levar até lá. – sugeriu a loira. – Tenho que passar por lá pra chegar à sala de Inglês.

– Seria ótimo. – agradeci, sorrindo.

Audrey me levou até a secretaria.

– Tenho que ir, senão vou me atrasar. – disse ela, assim que chegamos. – Boa sorte.

– Obrigada. – eu disse, enquanto ela se afastava. Entrei na secretaria. Uma mulher ruiva, de olhos castanhos, um pouco mais alta do que eu estava sentada atrás da bancada. Quando me viu, ela me direcionou um sorriso.

– Oi querida. – disse ela, simpaticamente. – Em que posso ajudá-la?

– Ah, eu sou novata. Meu nome é Brooke Richards, preciso pegar meus horários. – eu disse, entregando meus documentos

– Só um minuto. – sorriu a mulher e começou a digitar rapidamente no teclado do computador. Perguntei-me se ela tratava todos os alunos daquele jeito, como se tivessem cinco anos de idade. Ela imprimiu um arquivo e o entregou para mim, junto com todos os meus documentos. – Ah, aqui está. Sua primeira aula é de Inglês. É melhor se apressar ou vai chegar atrasada.

– Obrigada. – eu disse, e saí da sala. Naquele exato momento, o sinal tocou.

Perguntei-me porque a secretária não me informara onde era a sala de Inglês. Mas logo que saí descobri por que. A sala de Inglês era bem em frente à secretaria. Entrei na sala e procurei um lugar.

– E você quem é? – perguntou uma voz feminina, atrás de mim. Olhei para trás e vi uma mulher alta, de cabelos castanhos bem escuros e olhos castanhos cor de mel, elegante, olhando para mim. Obviamente, era professora de Inglês.

– Ah, eu sou Brooke Richards. Sou novata. – expliquei.

– Bom, senhorita Richards, na minha aula, quem chega atrasado não entra. – disse ela. – Como você é novata, vou deixar passar. Mas que esse comportamento não se repita. Agora, sente-se.

Ao lado de Audrey, que sentava no fundo da sala, havia um lugar vago. Sentei-me lá.

– Bom, hoje vamos falar sobre uma escritora britânica chamada Jane Austen... – começou a professora, mas foi aí que parei de prestar atenção. Audrey me cutucou e eu me virei para olhá-la. Perguntei-me se alguma outra vez ela já havia falado com alguém durante a aula. Parecia ser tão... Certinha.

– Não liga pra Srta. Stanley! – disse a loira, bem baixo para que a professora não ouvisse. – Ela é assim com todo mundo.

Revirei os olhos. Porque aquilo não me surpreendia?

– Mal comecei o dia e já tem um professor de quem eu não gosto. – eu disse. – Deve ser algum tipo de recorde.

– Estou atrapalhando sua conversa, Srta. Richards? – disse a voz da professora.

– Ahn... Não, senhora. – eu disse, praguejando mentalmente contra a professora.

Ela continuou a falar. Sem paciência para continuar ouvindo, peguei um caderno e comecei a rabiscá-lo. Uma grande parte da aula se passou enquanto eu fazia isso. Bem melhor do que ouvir a professora. Mas logo me cansei disso também. Olhei meu relógio, desesperada para que a aula passasse. Faltavam só dois minutos quando senti o caderno sendo puxado das minhas mãos.

– Você de novo, Srta. Richards? – perguntou ela, irritada. Naquele momento o sinal bateu. Me levantei, agradecida, enquanto todos os outros faziam o mesmo. – Espere aí, mocinha. Temos que conversar sobre seu comportamento.

Lancei um olhar suplicante à Audrey para que me salvasse daquela situação, mas a professora também havia pensado naquilo.

– Pode ir andando, Srta. Holt. Pode esperar pela sua nova amiga no corredor. – disse ela, quase empurrando Audrey porta a fora e fechando a porta. Indicou uma cadeira bem na frente, pedindo para que eu me sentasse. Ela, no entanto, continuou de pé. – Srta. Richards, não acho que seja uma boa idéia que você, no primeiro dia de aula, arranje confusões.

– Mas, Srta. Stanley, eu não... – comecei a protestar, mas ela me interrompeu.

– Sem mas. – disse ela. – Para que esse comportamento não se repita, quero ver seus pais aqui.

– O quê? – eu disse, indignada.

– Você me ouviu. Quero que seus pais venham conversar comigo amanhã após a aula. Fim do assunto. Está dispensada.
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